No
período de 24 a 31 de julho, aconteceu, em Muaná, a festividade do padroeiro do
município, São Francisco de Paula. Essa festividade é a mais antiga de Muaná e
uma das mais antigas do Marajó.
Durante
a festividade, muita coisa acontece na igreja matriz e no barracão, que ficam a
beira-rio. Os devotos de São Francisco de Paula acorrem em grande número e
lotam todas as missas dos festejos. Além das celebrações eucarísticas, outras
atividades religiosas são realizadas, como o terço da misericórdia, o mariano,
novenas, procissões, entre outras.
O
povo de Muaná tem uma relação de devoção muito especial com o seu padroeiro,
afinal, a cidade cresceu em torno da devoção a esse santo, inclusive, o nome do
primeiro núcleo urbano onde hoje está a cidade de Muaná foi Freguesia de São
Francisco de Paula.
A
programação da festividade começou com a procissão fluvial, na qual a imagem do
santo foi conduzida da comunidade Santa Maria, no rio Cajuúba, até o trapiche
municipal, de onde saiu em procissão até a igreja matriz, chegando lá, foi
hasteado o mastro e, dentro da igreja, foi cantada a ladainha em honra ao
padroeiro e rezada a consagração a São Francisco de Paula. Dessa forma, deu-se
início aos festejos do padroeiro.
Durante
a semana, as missas foram presididas por diversos padres advindos de paróquias
vizinhas, e também por um padre vindo do Rio Grande do Sul, padre Camilo
Pauletti, ex-diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias e que
trabalhou como missionário no Marajó nos anos noventa. As celebrações ainda contavam,
depois da comunhão, com uma peça teatral que retratava a vida e os feitos do
padroeiro, encenada pelos integrantes do grupo de jovens da paróquia.
Terminadas
as missas, iniciava-se no salão a programação social com tudo aquilo que nós já
conhecemos das festas de padroeiro: bingos, leilões, apresentações culturais e
venda de comidas típicas, momentos em que os paroquianos se confraternizam e
ajudam a paróquia.
Os
momentos mais importantes da festa aconteceram no sábado (30) e,
principalmente, no domingo (31). No dia 30, durante a missa da noite, aconteceu
o envio dos novos coordenadores e ministros extraordinários da comunhão. A
celebração foi presidida pelo vigário geral da diocese, Pe. Antonio Cardoso.
Dia
31 foi o último dia da festa, dia em que aconteceu a missa do padroeiro, para a
qual acorreram grande número de fiéis com o objetivo de prestarem suas
homenagens ao patrono de Muaná, nessa missa solene, que é rezada com a liturgia
própria do santo, chega-se ao momento culminante de toda a festividade.
Terminada a missa, foi retomada a extensa programação social, que contou com o
desfile dos mínimos, que são crianças vestidas de São Francisco de Paula;
também foi realizado o bingão da festividade.
Às
17 horas, deu-se início a procissão do padroeiro, através da qual os fiéis
expressam sua devoção percorrendo as ruas da cidade. Com a chegada da
procissão, foi rezada a missa de encerramento dos festejos, momento em que se
agradece a Deus por todos os benefícios alcançados durante a semana da festividade.
A partir daí, os muanenses começam a pensar nas comemorações dos 260 anos de
evangelização no município, que serão completos em 2017.
veja algumas fotos da festa!